Superando a Dependência Emocional
Eliane
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Amar não deveria ser sinônimo de se perder.
Mas para muita gente, relacionamento vira prisão. Você se molda, se anula, engole palavras, aceita coisas que doem — tudo para não ser deixado.
A dependência emocional é uma coleira invisível.
Você não enxerga, mas sente.
Sente no medo constante de ser trocado.
Sente na angústia quando o outro não responde a mensagem.
Sente na paz frágil que só existe quando o outro “está bem com você”.
É como se sua vida fosse uma montanha-russa, e quem controla o carrinho não fosse você, mas a outra pessoa.
Como nasce a dependência emocional
Quase sempre ela nasce de feridas antigas: rejeição, abandono, falta de validação na infância.
A criança que não foi olhada cresce buscando desesperadamente quem a olhe.
E, na tentativa de não reviver a dor antiga, aceita qualquer migalha de afeto.
O preço da dependência
A dependência emocional custa caro.
Você perde a própria voz.
Tolera desrespeito para não ficar só.
Se culpa por não ser suficiente.
Vive em estado de alerta, com medo de que, a qualquer momento, a pessoa vá embora.
E o pior: quanto mais você tenta segurar, mais sufoca. E quanto mais sufoca, mais afasta.
O caminho de libertação
Superar não é deixar de amar. É aprender a amar sem se perder.
É construir autonomia emocional, resgatar autoestima, lembrar que você é inteiro antes de qualquer relação.
Amor não é sobrevivência.
É escolha.
É encontro de duas pessoas que se bastam e ainda assim decidem caminhar juntas.
Pergunte a si mesmo agora:
Eu amo ou dependo?
Eu fico porque quero ou porque tenho medo de ir?
Quem sou eu quando estou sozinho(a)?
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