Superando a Dependência Emocional

Eliane

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a mão de um homem e a mão de uma mulher estao amarradas segurando um coração
a mão de um homem e a mão de uma mulher estao amarradas segurando um coração

Amar não deveria ser sinônimo de se perder.
Mas para muita gente, relacionamento vira prisão. Você se molda, se anula, engole palavras, aceita coisas que doem — tudo para não ser deixado.

A dependência emocional é uma coleira invisível.
Você não enxerga, mas sente.
Sente no medo constante de ser trocado.
Sente na angústia quando o outro não responde a mensagem.
Sente na paz frágil que só existe quando o outro “está bem com você”.

É como se sua vida fosse uma montanha-russa, e quem controla o carrinho não fosse você, mas a outra pessoa.

Como nasce a dependência emocional

Quase sempre ela nasce de feridas antigas: rejeição, abandono, falta de validação na infância.
A criança que não foi olhada cresce buscando desesperadamente quem a olhe.
E, na tentativa de não reviver a dor antiga, aceita qualquer migalha de afeto.

O preço da dependência

A dependência emocional custa caro.

  • Você perde a própria voz.

  • Tolera desrespeito para não ficar só.

  • Se culpa por não ser suficiente.

  • Vive em estado de alerta, com medo de que, a qualquer momento, a pessoa vá embora.

E o pior: quanto mais você tenta segurar, mais sufoca. E quanto mais sufoca, mais afasta.

O caminho de libertação

Superar não é deixar de amar. É aprender a amar sem se perder.
É construir autonomia emocional, resgatar autoestima, lembrar que você é inteiro antes de qualquer relação.

Amor não é sobrevivência.
É escolha.
É encontro de duas pessoas que se bastam e ainda assim decidem caminhar juntas.

Pergunte a si mesmo agora:

  1. Eu amo ou dependo?

  2. Eu fico porque quero ou porque tenho medo de ir?

  3. Quem sou eu quando estou sozinho(a)?

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